Em 2018 cumpre-se dez anos da crise estrutural do sistema capitalista, cujos desdobramentos caracterizam-se por uma profunda decadência econômica, a crise da democracia burguesa e ampliação do conjunto de ataques aos trabalhadores em nível mundial. Ademais, os efeitos dessa crise ainda perduram e desencadearam uma nova conjuntura da realidade marcada pela ascensão da extrema direita e o reordenamento das nações em torno do Imperialismo.
Nesse sentido, realizou-se na Argentina, entre os dias 30/11 e 01/12 de 2018, a reunião política do G20, que congregou a cúpula das grandes potências imperialistas. Ao longo do evento, a grande imprensa internacional, instrumento da ideologia burguesa, difundiu a mensagem que os líderes mundiais estariam comprometidos com a resolução da crise econômica que aflige o mundo. No entanto, cabe questionar: resolver a crise para quem? Quais os interesses que movem os chefes de Estado e a quem eles servem? Tais questões precisam ser elucidadas, e o cerne deste breve ensaio consiste em desnudar o caráter imperialista da reunião da “Cúpula do G20” em tempos de crises.
Pigs, Dogs e Sheep
O ano de 2018 também ficará marcado pela realização da turnê de Roger Waters Us + Them (Nós mais eles). O lendário cantor e ex-integrante do Pink Floyd, vem realizando em vários países, inclusive na América, uma das turnês mais politizadas da história do rock, caracterizada pela crítica voraz ao establishment e o “neofascismo” da contemporaneidade.
O engajamento político de Waters, assim como a banda Pink Floyd, tem sido uma constante desde a formação da banda em 1965, nos “anos rebeldes” daquela década. Ao longo de sua trajetória, Roger Waters foi o idealizador conceitual de antológicas obras como The Wall (1979), uma ópera rock sobre crise social e existencial, e Animals (1977), uma crítica visceral ao stalinismo inspirado em “A Revolução dos Bichos” (1945) do escritor inglês George Orwell.1
No Brasil, a turnê de Waters tornou-se memorável para além da produção magistral dos shows, especialmente pela intervenção do cantor na polarização política no contexto da eleição presidencial. Posicionando-se contrariamente ao então candidato Jair Bolsonaro, listado em um telão como um dos representantes do “fascismo mundial” ao lado de Donald Trump, Vladimir Putin, Marine Le Pen e outros, os shows expressaram a efervescência política do país, culminando em uma censura institucional ao show de Waters realizado em 27 de outubro deste ano em Curitiba, na véspera da eleição do segundo turno.
Ademais, a turnê Us + Them, centralizou-se na voz antissistema protagonizada pelas músicas “Pigs”, “Dogs” e “Sheep” do álbum Animals. Com o cenário do palco representando a capa deste álbum, ou seja, um enorme porco inflável sobrevoando duas chaminés da Usina Termelétrica de Battersea, Roger Waters encenou junto com demais integrantes da banda, a crítica conceitual ensejada nestas canções: os porcos (“pigs”), representação dos políticos e dirigentes burocratas, sendo fartamente servidos pelas ovelhas (“sheep”), as massas trabalhadoras submetidas a alienação social e a exploração de sua força de trabalho. Por sua vez, os cães (“dogs”), fazem a segurança dos porcos, representando o aparato armado que o Estado dispõe a serviço da burguesia, o Capital e seus governos.
Indubitavelmente, este é um dos retratos impecáveis acerca da reunião do G20 em Buenos Aires, no período que a turnê de Waters ainda segue em produção. Na contramão do que é difundido pela grande mídia burguesa, a reunião da Cúpula do G20 é mais uma estratégia imperialista das potências em construir aquilo que é consenso na geopolítica mundial, qual seja: aplicar o conjunto de planos neoliberais que atacam a vida dos mais pobres, diante de uma crise econômica que se agrava desde 2008, uma crise criada pelos capitalistas, a custo das condições de vida da classe trabalhadora.
Destarte, o que se revelou na “Cúpula do G20” foi uma sobejada ceia dos líderes mundiais (Pigs), em detrimento da miséria, fome e exploração das massas trabalhadoras (Sheep), constantemente reprimidas pelo aparelho militar do Estado (Dogs), que nesta edição reuniu um aparato de cerca de 30.000 soldados a serviço da segurança do imperialismo no “G20”.
O “Imperialismo” desde Lenine aos dias de hoje
O capitalismo industrial do século XIX analisado cientificamente por Karl Marx, aprofundou-se, sendo constituído até o tempo presente enquanto um sistema econômico mundial denominado por Vladimir Ilyich Ulyanov2, Lênin, como “Imperialismo”, uma “fase superior do capitalismo”3.
Lenine, principal teórico e revolucionário marxista do século XX, construiu ao longo de sua trajetória política e intelectual uma continuidade do pensamento de Karl Marx e Friedrich Engels, especialmente no que concerne ao estudo do capitalismo na conjuntura da Revolução Russa de 1917.
Em “Imperialismo: fase superior do capitalismo”, Lênin expõe sua teoria política e econômica acerca do Imperialismo, mediante o capitalismo monopolista. Destaca-se nesta obra a saturação do capitalismo constituído pela “livre concorrência” e sua superação através de um novo capitalismo transformado em sistema universal, marcado pelo “estrangulamento financeiro da maioria da população por um punhado de países avançados”. Assim, demarcando o caráter monopolista em escala mundial, Lenine afirma que em sua “fase histórica superior” – Imperialismo-, o capitalismo ofereceu uma situação de privilégio monopolista a um punhado de cerca de menos de “um quinto dos países ricos que saqueiam o resto do mundo”4.
Em suma, a concepção de Lênin sobre o Imperialismo perpassa por aspectos fundamentais, entre os quais, o próprio Lênin aponta cinco traços fundamentais:
1) a concentração da produção e do capital levada a um grau tão elevado de desenvolvimento que criou os monopólios, os quais desempenham um papel decisivo na vida econômica; 2) a fusão do capital bancário com o industrial e a criação, baseada nesse “capital financeiro”, da oligarquia financeira; 3) a exportação de capitais, diferentemente da exportação de mercadorias, adquire uma importância particularmente grande; 4) a formação de associações internacionais monopolistas de capitalistas, que partilham o mundo entre si, e 5) o termo da partilha territorial do mundo entre as potências capitalistas mais importantes.5
Como consequência sistemática do Imperialismo, decorre a dominação política, militar e econômica das potências sobre as nações pobres e subdesenvolvidas, cuja monopolização do capital em escala mundial amplia as condições de subordinação, dependência e exploração colonial. Para Lênin, o desdobramento desse processo reflete-se nas crises internacionais, guerras entre as potências e as revoluções. Não diferente, a história entre o final do século XIX e início do século XX foi repleta de corridas imperialistas em torno da partilha da América, África e Ásia, crises econômicas e os conflitos mundiais como a I Guerra, que ensejaram a deflagração da Revolução Proletária na Rússia.6
Cabe ressaltar que o Imperialismo não é um processo homogêneo, tampouco estático. Enquanto um processo de produção e reprodução das relações materiais, o Imperialismo perdura ao longo de determinadas conjunturas históricas desde a Conferência de Berlim (1884-1885), as Guerras mundiais, o contexto da “Guerra Fria”, a queda do “Muro de Berlim” (1989), a restauração capitalista na URSS (1991), e a “Globalização” com sua crise capitalista que se aprofunda desde 2008.
Em todos esses contextos históricos, o Imperialismo engendrou um cenário de dependência da economia mundial, subordinando a burguesia nacional dos países periféricos ao capital multinacional associado, inviabilizando portanto, a luta revolucionária do proletariado destes países pelo método “etapista”, o que torna inconcebível qualquer tipo de aliança com a burguesia “nacional”, uma vez que esta integrou-se de modo dependente com as potências imperialistas. Nesse sentido, a teoria de Lênin sobre o Imperialismo aprofunda a relação existente entre o capital monopolista e a exploração colonial, tornando a luta anti-imperialista enquanto uma tática essencial na estratégia da Revolução Socialista nos países subordinados e/ou colonizados pelo imperialismo.7
Desde sua formação no final do século XIX, o Imperialismo vem se constituindo pelas crises cíclicas e sistêmicas/estruturais inerentes ao próprio sistema capitalista. Nesse sentido, não por uma coincidência ocorreu no ano de 2008, nos EUA, a primeira reunião da “Cúpula do G20”, no centro do furacão da crise econômica daquele ano. A partir de então, os chefes de Estado das vinte potências mundiais reúnem-se anualmente para consolidar sua tarefa central: intensificar o avanço imperialista no mundo, mediante o saqueio da riqueza produzida pela classe trabalhadora. Visando ampliar o crescimento econômico das grandes nações, a Cúpula do G20 gira em torno da dominação exercida pelos países desenvolvidos sobre as “nações dependentes, semicoloniais e/ou coloniais”, por meio do controle do comércio mundial, o arrocho da cobrança da dívida externa e a dependência com a produção multinacional e associada.8
Neste ano de 2018, sob um cenário de agravamento da crise capitalista internacional, cujos reflexos se revelam no desemprego em massa, na superexploração dos trabalhadores e as imigrações de refugiados, a Cúpula do G20 reúne as principais potências imperialistas em Buenos Aires na Argentina, com o intento de contornar a crise econômica em favor dos mais ricos e em detrimento dos mais pobres de todo o mundo.
Entre os distintos governantes mundiais, suas divergências e conflitos, um acordo foi consentido: trata-se de uma agenda imperialista e neoliberal composta por um conjunto de ataques aos direitos da classe trabalhadora, em favor da burguesia e dos banqueiros multinacionais.9 Desse modo, depositam o ônus da crise no bolso da classe mais oprimida e explorada desse sistema.
Crise e Democracia burguesa
A democracia burguesa consiste em um regime político caracterizado pela dominação capitalista no Estado através dos mecanismos de consentimento social tais como as eleições e a pretensa legitimidade política revestida na Constituição e na atuação das instituições do status quo como o Parlamento e o Poder Judiciário. Tal regime possui o caráter burguês, pois o modus operandi estabelecido em torno da sociedade política desde os seus agentes, os aparatos institucionais e o corpo jurídico-constitucional, visam garantir a hegemonia burguesa na sociedade, que segundo o teórico comunista Antonio Gramsci, consiste na associação entre a “direção por meio do consenso e a dominação pela repressão”.10
O Imperialismo pode conformar-se no regime democrático burguês, uma vez que a garantia da hegemonia burguesa na democracia cria as condições objetivas para o desencadeamento da expansão do capital monopolista, subordinando e espoliando territórios periféricos, sob a “legitimidade” conferida pela institucionalidade da democracia liberal.
Nessa perspectiva, durante o período da “Guerra Fria”, o Imperialismo engendrou um dualismo estrategicamente combinado na geopolítica mundial: os EUA, assim como as potências da Europa Ocidental, tiveram os seus governos inseridos no regime democrático burguês, capazes de oferecer o denominado “bem estar social”, enquanto que os países “dependentes, semicoloniais e coloniais” sofreram processos políticos de Golpes de Estado e ditaduras civis e/ou militares. Isso revela como o modelo da “democracia burguesa” serve como a expressão política do Imperialismo no mundo.
Vale ressaltar que no bojo deste antagonismo estratégico, as nações dependentes como o Brasil foram alvos da abertura de créditos estrangeiros, investimentos financeiros do capital externo e interferência política-militar de natureza imperialista. Por conseguinte: arrocho salarial para a classe operária e superexploração aos trabalhadores.
Já no final dos anos 80, com a restauração capitalista no Leste Europeu e a transição dos regimes ditatoriais à democracia burguesa, o Imperialismo revestiu-se do “neoliberalismo” enquanto ideologia das classes dominantes. Em suma, tanto os governos de direita, como os reformistas e de conciliação de classes seguiram à risca o principal mote do Imperialismo nos últimos anos: acumulação e concentração de capital por parte da burguesia multinacional associada, além da repressão e desmobilização da classe trabalhadora.
Na presente conjuntura, a dinâmica do Imperialismo vem acentuando os efeitos da grande crise do Capital desde 2008: a carestia, o empobrecimento das massas, o Ajuste Fiscal dos governos e seus patrões, e os reflexos do acirramento da luta de classes, que se combina com o processo de polarização política a nível mundial. No atual contexto, governos de conciliação de classes, como foi o PT no Brasil (2003-2016), esgotaram-se diante da crise devido ao rompimento tanto por uma parte da burguesia multinacional, assim como pela ruptura da classe trabalhadora, que por sua vez, foi atacada pelos governos de direita quanto pelos governos reformistas e de conciliação.
Partindo do pressuposto materialista e dialético da história em que as relações materiais de existência se constituem enquanto o fundamento da sociedade, a crise do capitalismo internacional aguçada ao longo de dez anos, impõe crises políticas que ameaçam as liberdades democráticas das organizações dos trabalhadores, e promovem o recrudescimento seja dos ataques aos direitos historicamente conquistados, como também da repressão do Estado a fim de derrotar o ascenso da luta de massas contra o estado de coisas que a crise vem suscitando.
Por sua vez, a indignação das massas atinge picos de intensidade à medida que o proletariado é submetido a exploração e a pauperização da vida. Não à toa, os principais chefes de Estado presentes na última edição da reunião do G20, sofrem uma grave instabilidade política em seus países, marcada pela crise de legitimidade popular, conflitos de interesses institucionais e o fortalecimento de lideranças de extrema-direita e/ou bonapartistas, que buscam eliminar a direção revolucionária da classe trabalhadora e fomentar sua base política com a ilusão das massas.
Como exemplo, Emmanuel Macron, presidente da França, experimenta uma alta tensão com as convulsivas mobilizações de massas deflagradas contra o aumento dos combustíveis. Mauricio Macri, presidente da Argentina e anfitrião do evento imperialista, já enfrentou quatro greves gerais da classe operária argentina somente este ano. Michel Temer, presidente do Brasil, termina seu governo sendo o presidente com a maior impopularidade da história brasileira. Por sua vez, Donald Trump, presidente da maior representação do Imperialismo, os EUA, encarou uma dura derrota eleitoral nas eleições legislativas deste ano.11
Em síntese, o colapso da crise do capitalismo condiciona o Imperialismo a um remanejamento da geopolítica mundial. A reunião do G20 de 2018 cumpriu esse papel ao selar o principal objetivo dos governos das potências imperialistas: promover um conjunto de planos neoliberais, em nível mundial, que consiste na retirada dos direitos dos trabalhadores, precarização das relações de trabalho, redução salarial, além do aprofundamento da repressão política “por dentro” dos regimes democráticos da burguesia, ou até mesmo mediante os regimes de “exceção”.
Marchar contra o G20 e Derrotar o Imperialismo!
Se Lenine foi o grande teórico acerca do Imperialismo, León Trotsky foi o revolucionário que ancorado sob o legado leninista sistematizou uma saída para os trabalhadores diante da barbárie imperialista. Trata-se da “Revolução Permanente”, uma teoria-programa comunista de intervenção revolucionária no movimento operário a partir da luta estratégica pela revolução socialista mundial.
Em síntese, Trotsky apresenta em seu programa teórico a concepção segundo a qual, no contexto do Imperialismo as conquistas táticas democráticas (libertação nacional e combate as opressões), só poderiam ser efetivadas se estivessem concatenadas com a estratégia da Revolução Socialista mundial. Ou seja, partindo do pressuposto de que o Imperialismo promovia um “desenvolvimento desigual e combinado” no mundo, as reformas jamais poderiam ser conquistadas e/ou aperfeiçoadas no limite do próprio sistema capitalista, assim como no âmbito do regime democrático burguês. Portanto, os desafios de transformação da sociedade perpassam pela via da revolução socialista, sucumbindo tanto a democracia burguesa, e substituindo-a pela democracia operária, como o próprio capitalismo através da transição socialista por meio da tomada do Estado.
Essa perspectiva teórica-revolucionária reivindica as condições sine qua non para o alcance da Revolução Permanente: a hegemonia da classe operária na direção revolucionária, a vanguarda do partido marxista revolucionário e o internacionalismo da Revolução socialista.12
Tanto a tese de Lenine sobre o “Imperialismo”, como a estratégia da “Revolução Permanente” de Trotsky, contribui para a reafirmação do projeto revolucionário para o proletariado. Sem tergiversar, suas leituras apontam para as contradições e os limites das reformas no âmbito da democracia burguesa, sob os marcos do imperialismo. Assim como Lênin, Trotsky também concebeu um legado fundamental para o movimento operário através de suas teses programáticas e sua experiência de vida dedicada à causa da Revolução Proletária. Tal como a teoria leninista do Imperialismo permanece válida na contemporaneidade, a “Revolução Permanente” de Trotsky se justifica pela vigência da dominação imperialista e a necessidade da alternativa socialista mundial.
Atualmente, em face da barbárie do Imperialismo, a dinâmica da luta de classes manifesta a disposição da classe trabalhadora em resistir e lutar contra os ataques do Imperialismo e seu plano de austeridades aos trabalhadores de todo o mundo. Foi nesse sentido que durante o encontro do G20/2018, ocorreu a Marcha da “Cúpula dos Povos” contra o Imperialismo, com a participação das colunas do PSTU e da CSP/Conlutas, representando a vanguarda da classe trabalhadora brasileira. Erguendo a bandeira do Internacionalismo Proletário, a marcha classista e unitária ecoou o grito de repúdio da nossa classe: FORA G20! FORA FMI!
Frente ao numeroso aparato militar (cerca de 30.000 soldados) disposto em defesa dos capitalistas e contra o nosso povo, a Marcha avançou sobre as ruas de Buenos Aires espalhando a mensagem sobre a tarefa revolucionária que nos cabe na atual conjuntura: Frente Única para resistirmos aos ataques neoliberais e uma Rebelião Operária e Popular em defesa da Revolução e do Socialismo, única alternativa diante da barbárie que enfrentamos.
Referências:
CANDIDO, Luciana. O polêmico #elenão de Roger Waters, in: https://www.pstu.org.br/o-polemico-elenao-de-roger-waters/.
GRAMSCI, Antonio. Cadernos do cárcere, 6 vols. Edição de Carlos Nelson Coutinho, com a colaboração de Luiz Sérgio Henriques e Marco Aurélio Nogueira. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1999-2002.
ITURBE, Alejandro. América Latina: o avanço da dominação imperialista (Parte 1), in: https://litci.org/pt/mundo/america-do-norte/eua/america-latina-o-avanco-da-dominacao-imperialista-parte-1/.
LENIN, V.I. Imperialismo – fase superior do capitalismo. São Paulo: Global, 1979.
__________. Obras completas, tomo XXVII, páginas 405-406.
MORENO, Nahuel; Método para a interpretação da História Argentina; Capítulo IV.
NAZARENO, Godeiro. A atualidade da teoria do “Imperialismo” de Lênin, in: https://litci.org/pt/teoria/a-atualidade-da-teoria-do-imperialismo-de-lenin/.
Notas
1 CANDIDO, Luciana. O polêmico #elenão de Roger Waters, in: https://www.pstu.org.br/o-polemico-elenao-de-roger-waters/.
2 Vladímir Ilitch Uliánov Lênin (1870-1924), foi o mais importante dirigente bolchevique e chefe de Estado soviético, líder revolucionário da nova etapa da história universal inaugurada pela Revolução Russa em outubro de 1917. Redigiu uma série de artigos e livros que inspiraram a formação política da geração de comunistas pós Revolução Russa.
3 LENIN, V.I. Imperialismo – fase superior do capitalismo. São Paulo: Global, 1979.
4 Idem.
5 LENIN, Vladimir. Obras completas, tomo XXVII, páginas 405-406.
6 ITURBE, Alejandro. América Latina: o avanço da dominação imperialista (Parte 1), in: https://litci.org/pt/mundo/america-do-norte/eua/america-latina-o-avanco-da-dominacao-imperialista-parte-1/.
7 NAZARENO, Godeiro. A atualidade da teoria do “Imperialismo” de Lênin, in: https://litci.org/pt/teoria/a-atualidade-da-teoria-do-imperialismo-de-lenin/.
8 Segundo Nahuel Moreno (1924-1987), dirigente trotskista revolucionário, o processo de dominação imperialista conduz uma classificação distinta entre as nações dominadas, entre as quais “dependente é um país politicamente independente, isto é, elege [a] seus governantes, mas, do ponto de vista dos empréstimos, o controle do comércio ou da produção depende economicamente de uma ou várias potências imperialistas. Semicolonial é aquele que assinou pactos políticos e/ou econômicos que restringem sua soberania, sem tirá-la completamente. Colônia é aquele que sequer elege seu governo, já que ele é imposto ou controlado por um país imperialista”, in: MORENO, Nahuel; Método para a interpretação da História Argentina; Capítulo IV.
em: http://www.litci.org/es/wp-content/uploads/14_metodo_historia_argentina_1.pdf.
9 Declaración: ¡Todos a las calles! Fuera el G20! in: https://litci.org/es/menu/especial/cobertura-g20/declaracion-todos-las-calles-g20/.
11 “Na Argentina, 30 mil marcham contra o G20 e pedem fim das políticas de austeridade”, in: https://www.pstu.org.br/na-argentina-30-mil-marcham-contra-o-g20-e-pedem-fim-das-politicas-de-austeridade/.
12 SAGRA, Alicia. Aos 78 anos do assassinato de León Trotsky: a atualidade da revolução permanente, in: https://www.pstu.org.br/aos-78-anos-do-assassinato-de-leon-trotsky-a-atualidade-da-revolucao-permanente/.